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     Silêncio

Há um pedaço do mundo que não irei mais olhar
Há um pedaço do mundo que não poderei um dia olhar
Há uma resposta que não darei
Há um tempo que não esperei

E o tempo calou feridas...

Há algum tempo que não ouço para traz 




Adolescência

E na tarde longa
cabelos ao vento
Não havia pressa



        Brilho

As folhas ensoladas de abril
A chuva sem frio
só molhou minha calçada
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Adolescência *

Rebeldia sem motivo
Com os fones de ouvido
Nada preenche o vazio
 
 
Maturidade *
 
Flor aberta
Com seu melhor nécta
A espra de outra primavera
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QUE FAÇO DE MIM?




Que faço de mim?
Se a palavra me anula e me prende.
Não me deixa ir, me surpreende.
Obriga-me a dizer do descontente.
Se tratar de amor me diz contente.
Nem sei se de amor nunca morri.
Que faço de mim?

A sede que senti me ofertaram.
O cálice que deveras não bebi.
Na boca o gosto amargo desse trago,
Alguém que não devia
Bebeu por mim.
Que faço de mim?

Na mente o passado é tão presente.
Se a palavra no Verbo indica o fim.
O mundo a girar
Sigamos em frente.
No mesmo lugar.
Ficamos aqui.
Que faço de mim?


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