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Quero dizer bem dito
Como um chute na bunda do barradão
Que continuo BAÊÊÊA
E a fazer versos
Mesmo quando acham a palavra pífia
E assumo um grito que atravesse não apenas novembro
Haja vista, que maio como me lembro
É uma primavera de delírios...
Votarei com minha consciência, crença
E amo mesmo assim o vermelho
Apesar de vê-lo muitas vezes desatento
Como a menina em frente que não sorri para mim
Mas sem remorsos continuo a fazer Letras
E muitos perguntam: por quê?
Ou o que faço aqui
Coitados
(não sabem o que acontece toda sexta)
Não sabem de Clarice, Rodrigues, Lopes,
Rudival, Pámela, William, Mário, Denisson,
Andréa, Deise Lispector, Emanuelle, Laís,
Sulamita, Milena, Alessandro, Aline, Gilberto e Jamile
Presentes!
Nem do quanto aos vinte e sete se pousa um olhar na neblina...
Com meus cabelos brancos
Ando as voltas com o HIPHOP
Porque é belo e explode em simples HAPortagem
Desconsiderando o medo, a sede, a sorte
Hoje há uma crise econômica
O amanhã não deverá ferir o futuro
Como disse Chico: "apesar de você, amanhã há de ser
Outro dia"
Acredito
Pois a Terra amanhecerá depois destes versos pretensiosos
Cheia de razões para uma nova poesia.

Por José Carlos Limeira
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